Autoestima e depressão

Como evitar a depressão e melhorar a autoestima após o diagnóstico do câncer de mama?

Ao diagnóstico parece que o consultório se transforma em um grande poço frio, e profundo. Após os exames confirmarem o diagnóstico positivo de câncer, a mulher é tomada por inúmeras dúvidas, medos e emoções. Conviver com a doença não é tarefa fácil, mas é muito importante não desanimar e manter a esperança em alta. Apesar do grande estigma que a palavra CÂNCER carrega consigo, são cada vez maiores as chances de cura e os estudos indicam que grande parte desses bons resultados depende do equilíbrio emocional e da atitude positiva da paciente.

Dar suporte, orientar e fortalecer a atitude positiva da paciente diante do tratamento é dever de todos que participam do tratamento. Médicos, psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, oncologistas, enfermeiras, todos terão papel fundamental para que uma corda seja jogada e a paciente saia daquele poço profundo e solitário. O câncer não deve ser o responsável por tirar a felicidade de alguém. Momentos de dor e sofrimento todos podem ter na vida, mas o apoio e a autoconfiança são os pilares para que os sofrimentos sejam transformados em algo suave e transponivel.

A família, os amigos, a troca de boas experiências auxiliam nesta etapa. Participar de Grupos de Apoio, informar-se adequadamente, são situações chaves para o sucesso do tratamento.

Como saber se estou com depressão?

Uma reação normal a um problema grave de saúde é entregar-se à tristeza e à depressão. É preciso ficar atento aos primeiros sinais de que você está deprimida para tratar logo o problema e não deixar que atrapalhe a postura otimista durante o tratamento. Sintomas de alerta: falta de esperança e achar que não há sentido na vida, desânimo para realizar atividades que antes eram prazerosas, desinteresse de ficar com família e amigos, perda de apetite, vontade constante de chorar, problemas de sono (pouco ou em excesso), entre outros. Esses problemas devem ser rapidamente contados ao seu médico, que vai prescrever a medicação indicada para tratar a depressão, além de sugerir a participação em grupos de apoio para trocar experiências com outras pessoas que têm câncer.