Significa a retirada de parte da mama, mantendo o aspecto da mama íntegro, somente com uma cicatriz. Geralmente só é indicada quando se consegue a cura do câncer associada a um bom resultado estético mesmo sem a presença de um cirurgião plástico.
É a retirada de toda a mama ou seja, da aréola, do mamilo e da mama. Com técnicas mais recentes cada vez mais se preserva a pele da paciente (como que se esvaziando o tecido abaixo da pele) o que facilita a realização da cirurgia plástica.
É a retirada preventiva de mamas sadias (sem câncer) em mulheres com risco extremamente elevados de ter câncer. No Brasil a técnica mais utilizada pelos mastologistas preserva a aréola e o mamilo, mas em outros países, mesmo sendo profilática a cirurgia inclui a retirada das aréolas e dos mamilos.
Quando se trata o câncer de mama do tipo invasivo (aquele que tem potencial de invadir outras estruturas e órgãos) sempre se inclui o tratamento da axila. A cirurgia pode ser mais conservadora ou mais radical como explico a seguir:
Como o nome diz, é considerado o sentinela ou o guardador da axila, se o tumor chegou nele, não há como garantir que não tenha passado por ele. Se ele está livre, em mais de 90% das vezes o câncer não se espalhou para a axila e somente a retirada deste gânglio (linfonodo) é o suficiente.
Temido pelas mulheres, pois antigamente estava quase sempre associado ao inchaço permanente do braço. Ele inclui a retirada de uma área de linfonodos que pode ser mais restrita ou nível 1 (geralmente menos causadora de seqüelas) até o esvaziamento dos 3 níveis (1,2 e 3) que causa quase que a retirada total dos linfonodos axilares e aí a drenagem deste braço pode sim ser mais prejudicada.
É o tratamento que é feito pela veia e tem como objetivo matar células que estejam em multiplicação rápida. Como é feita na veia, chega a todos os locais do corpo onde o sangue circula, portanto caso haja célula tumoral no corpo ou circulando pelo sangue a medicação chega lá. Pode ser uma medicação que tenha como efeito colateral cair os cabelos, já que a maioria das drogas quimioterápicas utilizadas para câncer de mama tem este efeito, no entanto, quando falamos de outros tipos tumorais, a droga escolhida pode não causar a queda. O que deve ser compreendido é que sempre que é realizada tem o objetivo matar células tumorais, mas como há células no corpo que tem multiplicação rápida, como por exemplo, as células da mucosa da boca ou do intestino, pode haver reações na boca ou intestinais pelo uso da quimioterapia.
É o tratamento que se faz em um aparelho que se parece com o aparelho que faz RX. É feito em várias sessões, geralmente diárias, e tem como reação mais freqüente uma “queimadura” na pele que depende muito do tipo de cada pele, mas se parece com uma queimadura solar.
Atualmente, para casos selecionados a radioterapia pode ser realizada durante a cirurgia, é a chamada radioterapia intra-operatória. Mas não se aplica a todos os pacientes. É o médico que pode indicar este tratamento.
É chamada assim, mas funciona como uma “anti- hormonioterapia” já que atua bloqueando a ação dos hormônios femininos nas células cancerosas, mas somente naquelas que respondem aos hormônios, ou seja, as células que usam do hormônio feminino (estrógeno ou progesterona) como alimento.
Realizada para aproximadamente 20% das pacientes com câncer de mama, tem o objetivo de bloquear o crescimento de células que têm em sua superfície um receptor chamado Her-2. É feita na veia como uma quimioterapia.